Dicas para ter uma Alimentação ‘low Cost’ Saudável

É possível fazer uma alimentação saudável gastando pouco dinheiro? Sim. A resposta a esta questão é dada em uníssono por todos os especialistas na matéria, da Direção Geral de Saúde (DGS) à Ordem dos Nutricionistas, passando pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável e pela Deco. No entanto, e apesar das várias campanhas de sensibilização lançadas para provar que é mais económico consumir alimentos que fazem bem à saúde, a verdade é que continua a existir uma relação direta entre a crise e o aumento dos casos de obesidade.
De acordo com o estudo “Portugal: Alimentação Saudável em Números 2013″, divulgado pela DGS, quase três em cada dez pessoas assumiram ter deixado de consumir alimentos considerados essenciais por dificuldades económicas, nos últimos três anos. Na apresentação do estudo, Pedro Graça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, sublinhou que os dados recolhidos mostram que quando o rendimento familiar diminui, a obesidade tende a aumentar na mesma proporção.Este fenómeno pode ser explicado pelo facto dos alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes serem também os mais baratos. Conclusão: o mesmo estudo revelou que a obesidade atinge cerca de um milhão de adultos em Portugal, com 3,5 milhões pré-obesos.
Para tentar reverter esta situação têm surgido nos últimos anos campanhas de sensibilização como “Comer Bem é Mais Barato”, da Ordem dos Nutricionistas e da Deco, e mais recentemente o manual “Alimentação Inteligente – coma melhor, poupe mais”, divulgado pela Direção Geral da Saúde, com dicas práticas para uma alimentação saudável ‘low cost’, desde as compras, ao planeamento das refeições, confeção e conservação dos alimentos.
Faça as contas e veja como pode poupar, comendo melhor. Siga as melhores dicas do manual “Alimentação Inteligente – coma melhor, poupe mais” e da revista Prevenir para uma alimentação saudável e ao mesmo tempo económica.
 1. Evite comer “lixo alimentar”
O guia da DGS sublinha que, apesar de não existirem proibições, “é aconselhável restringir o consumo de alimentos com uma elevada quantidade de gordura e/ou açúcar”. Evite ou deixe apenas para dias de festa as tentações com um elevado valor energético (calórico) e baixo valor nutricional: refrigerantes, salgados, batatas fritas, bolos, folhados, entre outros.
Faça as contas:
Ao trocar bolos e bolachas por ‘snacks’ saudáveis como legumes crus (cenouras em palitos ou tomate cereja), frutos secos e bolachas em creme ou açúcar, poderá poupar até 10 euros por mês.

2. Comece o dia com um pequeno-almoço “bom e barato”

A regra é conhecida e obrigatória tanto para crianças como para adultos: nunca sair de casa sem tomar o pequeno-almoço, um ritual importante para ter energia para enfrentar o dia na escola ou no trabalho. E lembre-se: a poupança de tempo que pensa estar a fazer ao sair de casa em jejum, será depois agravada ao pagar mais por uma refeição mais cara e mais calórica. Descubra também como fazer refeições por menos de 1,25 euros.
Faça as contas:
Opção saudável – 250 ml de leite meio gordo + 1 pão com manteiga = 0,30€
Ao fim de um mês – 9€
Opção menos saudável – Meia de leite (100ml de leite) + 1 bolo = 1,75€
Ao fim de um mês – 52,5€

3. Prepare opções saudáveis para as refeições na escola (e no trabalho)

Se já tem por hábito preparar a mochila dos seus filhos com lanches saudáveis para meio da manhã e para a tarde, porque não passar a fazê-lo também para si? As marmitas estão na moda e certamente encontrará companhia no escritório para desfrutar os seus almoços e lanches trazidos de casa. De acordo com o manual, “um lanche constituído por produtos açucarados e ricos em gordura pode custar mais do dobro de uma merenda nutricionalmente adequada”.
Faça as contas:
Lanche saudável: 1 pacote de leite meio gordo simples + 1 pão de mistura com fiambre = 0,44€
Lanche não saudável: 1 refrigerante + 1 bolo = 0,95€




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